terça-feira, 18 de janeiro de 2011

No fim...

No fim é sempre o mesmo começo
De tudo que há em mim, desconheço
Se sorrir, se desapareço
No fim... Mesmo começo...
E eu, não sei quem sou
Não sou mais seu amor
Sou dor, ferida
Sou uma pessoa esquecida
Trancada em um corpo que não é meu
Quero fugir
Para lugar nenhum
Nessa fuga
Desconheço-me
Não sou assim
Sou uma pessoa, que carrega o mundo dentro de mim
Vivo em uma ilusão
Mascarando a solidão.




Patrícia Rocha

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