" À meia luz encheu as taças. A mão enluvada esbarrou na sua, retraiu-se, deixou-se prender. Baixou o som da vitrola. A mão branca acariciou-lhe o rosto, desceu procurando a nuca. A pena de pavão roçou-lhe a face, brindaram. O perfume era fundo. Dançaram levemente, maneira delicada de conduzi-la ao quarto. E o grande espelho do armário refletiu o homem de smoking e a mulher de longo abraçados com volúpia.
De manhã viu no chão o meio smoking costurado com a metade do vestido de cetim. Recolheu a luva. E apertando na mão os dedos vazios, soube que a tinha para sempre."
Marina Colasanti - Trecho do Livro A morada do ser.
Agradecido pela visita e pela gentileza. Seu cantinho também me pareceu lugar gostoso pra se repousar os olhos. E gosto muito da Marina. Beijos.
ResponderExcluirOi Patricia,
ResponderExcluirEu acho que a Marina tem uma forma lirica de falar do arrebatamento do encontro homem /mulher.
A sua escrita nos faz imaginar toda a cena e nos deliciarmos com ela.
bjo
Oi Guilherme!
ResponderExcluirObrigada pela visita!:)
Marina é fantástica! Amo muito! :)
Beijos :**
Lufe
ResponderExcluirConheci Marina na época da faculdade, e desde então virou amor! Tudo nela me encanta e fascina, sua voz, sua genialidade! :)
Beijos querido :**
Marina é de primeiríssima!
ResponderExcluirAqui é lindo de doer...
beijos
Um encontro sublime dos amantes...
ResponderExcluirsonho de todos os instantes!...
Beijos!
AL
obrigado pela visita e: ACHEI MEU LAR *-*
ResponderExcluirOlá mina do cara!
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo carinho :)
Beijos mil para ti :**
Al querido!
ResponderExcluirMuito bom quando você aparece e deixa seus escritos :)
Beijos mil :**
Srº Lunático
ResponderExcluirQue bom que se sentiu em casa, volte sempre :)
Beijos Lunáticos :**